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terça-feira, 28 de setembro de 2010

A importância das História em Quadrinhos

 
Tratados como vilões das escolas durante anos, as Histórias em Quadrinhos já há um tempo estão recebendo status de aliadas da educação. O movimento vem ganhando força com as HQ’s educacionais, porém, muitos professores ainda não sabem como inserir essa nova ferramenta na realidade da sala de aula.
Sem dúvida, os quadrinhos representam hoje, no mundo inteiro, um meio de comunicação de massa de grande penetração popular. Nos quatro cantos do planeta, as publicações do gênero circulam com uma enorme variedade de títulos e tiragens de milhares ou, às vezes, até mesmo milhões de exemplares, avidamente adquiridos e consumidos por um público fiel, sempre ansioso por novidades.

  Pais e mestres desconfiavam das aventuras fantasiosas das páginas, multicoloridas das HQs, supondo que elas poderiam afastar as crianças e jovens de leituras "mais profundas", desviando-os assim de um amadurecimento "sadio e responsável". Daí, a entrada dos quadrinhos em sala de aula encontrou severas restrições, acabando por serem banidos, muitas vezes até de forma violenta, do ambiente escolar.
 
  Aos poucos, tais restrições foram atenuadas e extinguidas, sendo na verdade resultado de uma longa e ardua jornada.

A arte de envelhecer


Conta um jovem universitário que no seu primeiro dia de aula o professor se apresentou e pediu que todos procurassem conhecer alguém que ainda não conheciam. 
Ele ficou de pé e olhou ao redor, quando uma mão lhe tocou suavemente o ombro. Deu meia volta e viu uma velhinha enrugada, cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser.
Ela lhe falou sorrindo: Oi, gato. Meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso lhe dar um abraço?
O moço riu e respondeu com entusiasmo: claro que pode!
Ela lhe deu um abraço muito forte. 
Por que a senhora está na Universidade numa idade tão jovem, tão inocente? Perguntou-lhe o rapaz. 
Rindo, ela respondeu: estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns dois filhos e, logo me aposentar e viajar.
Eu falo sério, disse seu jovem colega. Quero saber o que a motiva a enfrentar esse desafio na sua idade. 
Rose respondeu gentil: sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter. 
Depois da aula ambos caminharam juntos por longo tempo e se tornaram bons amigos.
Todos os dias durante os três meses seguintes saíam juntos da classe e conversavam sem parar. 
O jovem universitário estava fascinado em escutar aquela "máquina do tempo". Ela compartilhava com ele sua sabedoria e experiência. 
Durante o curso, Rose se fez muito popular na universidade. Fazia amizades onde quer que fosse.
Gostava de se vestir bem e se alegrava com a atenção que recebia dos outros estudantes.
Ao término do último semestre, Rose foi convidada para falar na festa de confraternização. Naquele dia ela deu a todos uma lição inesquecível.
Logo que a apresentaram ela subiu ao palco e começou a pronunciar o discurso que havia preparado de antemão. Leu as primeiras frases e derrubou os cartões onde estavam seus apontamentos.
Frustrada e um pouco envergonhada se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:
Desculpem que esteja tão nervosa. Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem. Assim, permitam-me, simplesmente, dizer-lhes o que sei.
Enquanto todos riam, ela limpou a garganta e começou:
Não deixamos de brincar porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar.
Há alguns segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar.
Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias.
Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer.
Há tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem sequer sabem!
Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês têm dezenove anos e ficam um ano inteiro sem fazer nada produtivo se converterão em pessoas de vinte anos.
Se eu tenho oitenta e sete anos e fico por um ano sem fazer nada de útil, completarei oitenta e oito anos.
Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecer encontrando sempre a oportunidade na mudança.
Não me arrependo de nada. Nós, de mais idade, geralmente não nos arrependemos do que fizemos mas do que não fizemos.
E, por fim, os únicos que temem a morte são os que têm remorso.
Terminou seu discurso cantando "A rosa". Pediu a todos que estudassem a letra da canção e a colocassem em prática em suas vidas.

Rose terminou seus estudos e, uma semana depois da formatura, morreu tranquilamente enquanto dormia.

Mais de dois mil estudantes universitários assistiram as honras fúnebres para render tributo à maravilhosa mulher que lhes ensinou, com seu exemplo, que nunca é demasiado tarde para chegar a ser tudo o que se pode e deve ser.



http://www.velhosabio.com.br/mensagem/1071/A+arte+de+envelhecer.html

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Projeto nunca é tarde para aprender: Objetivos de aprendizagem.

 Este projeto é direcionado para a aprendizagem de jovens e adultos, tem como objetivo os seguintes itens:

Mostrar a impotância da aducação; 
Aprender a respeitar o mais velho em sala de aula ;
Adquirir habito de boa convivência  com o próximo;
Incentivar os conhecidos que não tiveram oportunidade em sua juventude de estar em sala de aula a entrar hoje de cabeça erguida e persistir no seu objetivo;
Mostrar que para se aprender não se tem idade;
Conhecer entidades que trabalhem com a alfabetização de jovens e adultos;
Visar a capacidade de aprendizado e estimular o desenvolvimento educacional.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Problematização do projeto

Qual a melhor idade para aprender a ler? Porque nunca é tarde para aprender? Isso tem a ver com EJA? O idoso ainda tem capacidade de estudar? Por que nem toda criança vai a escola? Há um tipo de escola especial para alfabetizar adultos? O adulto tem facilidade para aprender?

Aprendizagem por projetos com tecnologias

   De um modo geral, os projetos didáticos são importantes porque abrem novas possibilidades de aprendizagem aos educandos: Viver situações em que é necessário tomar decisão sobre que caminho seguir; aprender a fazer um cronograma, considerando uma meta e as condições iniciais para realizar o projeto; decidir que estudos realizar para resolver um problema; compreender um processo de transformação ou uma questão política; predispor-se a analisar uma situação social complexa e situar quais disciplinas fornecem conhecimentos para esclarecê-la.
  O trabalho com projetos didáticos além de resignificar o ensino/aprendizagem, o mesmo vem tornar o processo mais dinâmico e contribuir para um ensino motivador, participativo e reflexivo, oportunizando pensar o fazer pedag´gico para que haja uma transformação na prática docente.
  A atividade de projetos apresenta várias vantagens: obriga uma reflexão prévia sobre o que se pretende fazer, implica especificar claramente os objetivos; permite uma identificação de intervenientes e resursos a utilizar aos mais diferentes níveis; estabelece, normalmente a partida, uma proposta de avaliação, impedindo assim que a mesma não se faça por falta de planejamento, exige um calendário que facilita o controle das execução das atividades que serão desenvolvidas; estabelece uma plataforma de entedimento comum entre os vários participantes sobre o quê, o porquê, o quando, o como do que é proposto fazer em conjunto; favorece a construção da autonomia e da autodisciplina por meio de situações criadas em sala de aula para reflexões, discussão, tomada de decisão, observância de combinados e críticas em torno do trabalho proporcionado ao aluno, tornando-o sujeito do seu próprio conhecimento; traz um propósito para ação dos alunos sobre o que faz e para o que faz; propõe ou emcaminha soluções aos problemas levantados; desperta o desejo de conquista, iniciativa, investigação, criação e responsabilidade.
  Não é o professor quem planeja para os alunos executarem; ambos são parceiros e sujeitos de aprendizagem, cada um atuando segundo o seu papel e nível de desenvolvimento.
  O trabalho com projetos pressupõe-se uma articulação de conhecimentos que repassa questões e conteúdos de diferentes áreas. A visão de interdisciplinaridade coloca-se como assimir uma postura de um favorecimento de estabelecimento de relações e do aparecimento de uma visão globalizante do conhecimento. Esta visão permite que os alunos analizem os temas, questões e problemas de forma global e contextualizada, utilizando para isso conhecimentos de diversas áreas e disciplinas, dessa forma os conteúdos deixam o conhecimento e a cultura do sujeito, formando-o para compreender a realidade que o cerca de forma crítica e dinâmica.
  É importante que os projetos realizados tenham algum tipo de fechamento, pois assim os alunos podem compartilhar com os demais colegas da escola ou mesmo com seus familiares os conhecimentos aprendidos durante os estudo. Esse fechamento pode ser materializado através de um ponto final, cuja elaboração pode ser decidida com os alunos, e desse modo poderão aprender a definir funções e dividir trabalhos. 
  A avaliação do projeto será feita ao longo do processo, mediante a utilização de alguns procedimentos e instrumentos, tais como: conversas; pautas de observação; produção de texto.
  Quanto à sua duração, um projeto  ou conjunto de atividades tanto pode ser concentrado num período escolar como pode ser disseminado ao longo do ano e a sua dimensão não é determinante do seu valor, isto é, atividades de curta duração ou envolvendo um número reduzido de participantes podem efetivar-se plenamente. Há excelentes exemplos de projetos que duram poucas semanas ou que envolveram poucos
professores.
 É possível vencer a resistência de professores que só acreditam em aula expositivas e que dão pouco crédito  ao planejamento, discussão e execução coletiva de um projeto através de muita paciência mostrando para  ele que um recurso pode se adaptar ao outro com facilidade sem perder sua essência mostrando que tanto  o professor quanto o aluno so tem a ganhar.